Até terras de Barroso, na esteira de nomes mágicos e segredos de isolamento e sobrevivência: Pitões de Júnias, Tourém, Vilar de Perdizes… e no desfiladeiro – dito do Diabo – a Ponte da Misarela e os milagres da fecundidade…
Horizontes de serra dura donde a emigração leva braços e energias…
O futuro pode ser turismo, pode ser pecuária, pode ser fumeiro… Mas terá de ser sempre GENTE e apostas da sua fixação.
Todos os anos, em Janeiro, chega a Feira do Fumeiro.
De 25 a 28 é a aposta nos sabores e saberes das Terras de Barroso.
E todos os caminhos vão dar a Montalegre!
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Em busca de rostos, paisagens, horizontes e sabores.
Apetece o presunto, o salpicão, a chouriça de carne ou de abóbora, a sangueira e a alheira.
Haveremos de querer provar o cabrito da serra ou a vaca dos lameiros de Barroso, apenas com umas batatas e umas couves.
E depois… um chá de ervas aromáticas.
Apetecem as vistas das barragens, as bruxas encantadas, as danças de roda, as histórias à lareira, a queimada…
E se a neve quiser aparecer…
Ela que venha!
Passou num instante!
Dei comigo a pensar: Não pode ser… Já passaram 27 anos?
Estive na 1ª edição da Feira do Fumeiro. Nessa altura desafiei o José Quitério, jornalista dedicado à crítica gastronómica, para ir comigo a Terras de Barroso.
Com tudo o que ele publicou no Expresso e as horas de emissão que eu assegurei em directo para a Antena 1… estava feito o lançamento mediático da Feira do Fumeiro!
O Padre Fontes já eu conhecia. Mas muito mais amigos fui fazendo.
Por Montalegre ia passando com regularidade. E com a mania de levar convidados até fiz um Passeio de Jornalistas a terras de Barroso. E, de uma assentada, mais uma vintena de profissionais Comunicação Social…!
Por lá andaram e saborearam. Espreite o vídeo:
• Imagem e edição do José Carlos Barradas.
• A Ponte da Mizarela, de Sebastião Antunes & Quadrilha como fundo sonoro para o desfiar de paisagens de rostos e de saberes antigos que marcaram a surtida a Montalegre.
O destaque é Paredes do Rio, mas… serra, barrosãs e barragens estão lá.
Não falta a gastronomia. E há até o rasto de uma Queimada de Bruxas em Mourilhe.