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“Morrer de Ingratidão” – Carlos do Carmo e Maria João Pires

"Vou sempre a jogo quando me convidas / E apenas sei que perco sempre a mão (...)"

1989
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Carlos do Carmo

Apenas Piano e Voz! E dois nomes grandes da Música Portuguesa: Maria João Pires e Carlos do Carmo!

Acrescentece-lhe o poema de Vasco Graça Moura e a melodia de António Vitorino D’Almeida.
E está feita uma canção imperdível.

Morrer de Ingratidão integra o álbum, lançado em 2012, que trazia como título apenas o nome dos intérpretes que o criaram.
Não era preciso mais nada!

• Neste vídeo de Aurélio Vasques, espreitamos o ensaio…
Desafiamos a assistir!

Vou sempre a jogo quando me convidas
E apenas sei que perco sempre a mão
Há no baralho amor e solidão
E atraiçoa-me o tempo às escondidas

As coisas sendo assim são o que são:
Com gaivotas de sombra repetidas
E as cartas já todas distribuídas
Eu apostei a alma e o coração

As ilusões passaram das medidas
E em noites tresloucadas de paixão
Trazes um cheiro a fado e a perdição
E dás cabo de mim e não duvidas

Nessas linhas que tens na tua mão
Há estrelas cadentes esquecidas
E é na sina febril das nossas vidas
Que eu vou morrer da tua ingratidão

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