De seu nome completo, Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel.
Nasceu na noite de 5 de Janeiro de 1976, quando um pequeno grupo de portelenses resolveu percorrer as ruas da vila, entoando o Canto dos Reis.
Na década de 80, eles trouxeram o Alentejo para a ribalta da música e da indústria discográfica. Percorreram mundo. Afirmaram-se na rádio e na televisão. E ainda aí estão. Por mérito próprio!
E, mesmo que custe custe a alguns puristas(!), terá que ser dito que eles abriram caminhos e as suas músicas ficaram no ouvido. Como este Eu Ouvi o Passarinho:
Começámos a cruzar-nos nos anos 80 do século passado(!).´Tínhamo-nos conhecido em Santarém num Festival Nacional de Gastronomia. E, de uma improvisada actuação em directo para a rádio, haveria de nascer uma amizade profunda e duradoura com o Grupo.
Não esqueço aquele aniversário dos Cantares de Portel, na sua terra, com uma tenda de circo montada para albergar o espectáculo que a Antena 1 transmitiu em directo.
Ou aquela emissão do Feira Franca quando o largo/cruzamento/entroncamento de Portel foi transformado em recinto da Festa da Rádio: A estrada nacional (que ligava a Lisboa e a Moura) passava por ali. Foi cortada para que se pudesse realizar a emissão.
Coube à Guarda Republicana assegurar o desvio e a fluidez do trânsito pelos percursos alternativos.
Banda, Grupo de Cantares, Coral Alentejano, gastronomia e vinhos… Não faltou nada naquela festa!
E quando Norberto Patinho – então presidente de Câmara, sem prescindir da liderança do Grupo – reuniu aquela gente toda para um espectáculo surpresa no jantar do Passeio de Jornalistas, que na altura eu organizava?
A visita a Portel, dos companheiros da Comunicação Social meus convidados, ganhou logo ali outro significado afectivo!