_
08
Facebook (FB) é uma rede social que apareceu em 2004 pela mão de Mark Zuckerberg, para alunos da Universidade de Harvard. No ano passado, o Observatório da Comunicação e do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE divulgou estes dados: 757 milhões de pessoas em todo o mundo usam o FB.
Em Portugal, 77% de todos os utilizadores de Internet têm uma conta no site. Quase dois terços dos utilizadores têm pelo menos 200 amigos. Associada a esta rede, apareceram palavras e práticas, como “partilha”/“share”, “gosto”/“like” ou “selfie” (quase ninguém diz “auto-retrato”, mas é uma palavra bonita).
09
Global Positioning System é a descodificação da sigla (GPS), ou seja, “sistema de posicionamento global”. Traduzindo: “Sistema que, através de um conjunto de satélites, fornece a um aparelho móvel a sua posição em relação às coordenadas terrestres.” Também se chama GPS ao “aparelho receptor dessa informação”. Agora, só se perde quem quer (ou gosta).
10
Substantivo masculino que se traduz por “estabelecimento que fornece serviços de alojamento, em quartos privados ou coletivos (dormitórios) a preços inferiores aos de um hotel”. Provém do inglês, hostel, que também significa “albergue”.
Portugal tem vindo a ficar bem cotado nesta tipologia de alojamento. (Na linha de palavras ligadas ao turismo em uso crescente desde 1990, também poderíamos ter escolhido “gourmet”, “brunch”, “lounge”, “vintage” ou “tuk-tuk”.)
11
“Rede informática internacional, de origem norte-americana, que permite a troca de mensagens e a obtenção ou difusão de informação.” Não fosse ela e o leitor não estaria aí desse lado do ecrã a ler o que escrevemos deste.
Também se lhe referimos como Web (de World Wide Web), Net ou Rede. Resultado de pesquisas e procedimentos militares durante a Guerra Fria, a Internet começou a alcançar a população em geral a partir de… 1990.
A Internet trouxe com ela muitas palavras. Deixamos aqui alguns exemplos: “online”, “link”, “browser”, “download”, “site”, blogue, “wiki”, “wireless” ou “smiles”, mas também Google, Yahoo, Youtube, Twitter, Instagram, etc. etc.
12
Pouco de se falaria em produtos light em 1990. Menos ainda em literatura light. Diz o dicionário: “Que tem um valor calórico mais baixo do que outros alimentos do mesmo género” ou “que tem um teor alcoólico mais baixo do que outras bebidas do mesmo género”.
Já em sentido figurado e pejorativo, “light” corresponde a algo “que evita ou ignora os aspectos mais complexos de determinada questão”, ou seja, “é uma abordagem suave, atenuada ou pouco profunda a determinado tema que geralmente não é tratado dessa forma”. Numa palavra, “leve”.
13
Numa altura em que a maior parte de nós ficou mais pobre, tudo o que se pode arranjar a menor preço é bem-vindo. Alguém soube aproveitar-se bem disso e criou os “low cost”, que em termos gerais e práticos significa “que não exige gastos elevados”, isto é, “de baixo custo”.
O conceito começou com as companhias aéreas mas foi-se estendendo a outras áreas comerciais. Nem sempre corre bem. Como o povo diz há muito tempo, “às vezes, o barato sai caro”.
14
Hoje, esta palavra já não tem novidade, digamos assim. É o “tratamento de resíduos ou matérias usadas de maneira a poderem ser reutilizados” ou ainda “atualização pedagógica, cultural, administrativa, científica, etc”.
Também se pode falar em “reconversão”. Mas nem sempre foi assim. E finalmente temos uma palavra que não nos chegou pelo inglês, mas pelo francês, “recyclage”. Ça nous plaît… (Isso agrada-nos.)
Palavras associadas: “ambiente”, “biodiversidade”, “ecopontos”, “co-incineração”, “créditos de carbono”, “fiscalidade verde”…
(cont.)