Nos bancos da minha escola
eu aprendi a tocar
a viola campaniça
que me há-de acompanhar
São os Moços d’uma cana.
Na Escola Secundária de Castro Verde aprenderam a construir e a tocar a viola campaniça.
Naquele Campo Branco, a escola foi essencial para que se não perdessem tradições musicais do Baixo Alentejo e as jovens gerações as aprendessem a amar e a tê-las como suas.
Os mocinhos cresceram, fizeram-se à vida, andam por aí a dar concertos de grande (e merecido!) êxito. Por direito próprio, conquistam palcos e plateias.
Mas não quiseram perder memórias nem esquecer quem os despertou para a viola campaniça ou os laços de amizade que daí nasceram.
Ouvindo esta moda, a um tempo, gostamos da sonoridade e da execução. E redescobrimos a importância do papel da escola.
Agrada de sobremaneira o gesto de reconhecimento desta maltinha…
Se o Português, o Inglês ou a Matemática são decisivos na aprendizagem das nossas crianças, a sua formação não se pode ficar por aí. E, nada que tenha ver com os valores da identidade cultural, pode ficar esquecido!
Um exemplo d’Alentejo!
• Gravado em Serpa, a 7 de Fevereiro de 2016 | Realização e Som: Tiago Pereira e Cláudia Faro Santos | Produção: David Pereira | Vídeo de A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria
Nos bancos da minha escola
eu aprendi a tocar
a viola campaniça
que me há-de acompanhar
Oiço o toque vivo o cante
esta paixão que eu senti
nos bancos da minha escola
a tocar eu aprendi
Eu não pensei andar tanto
com a viola na mão
dou graça a Manuel Bento
e ao tio Francisco Bailão
Nos bancos da minha escola
eu aprendi a tocar
a viola campaniça
que me há-de acompanhar
Oiço o toque vivo o cante
esta paixão que eu senti
nos bancos da minha escola
a tocar eu aprendi
Não perca:
O bem conhecido
Foste, foste
aqui na interpretação dos
Moços d’uma cana:
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Boa tarde Descobrir Portugal !Muito obrigadas Por esta belíssima partilha ;! Este conjunto é lindíssimo ! a letra é muito linda ,e eles cantam muito certinhos ;! Muitos parabéns ,a todo o conjunto ;! boa tarde ;!