• Intangible Cultural Heritage of Humanity • Patrimoine Culturel Immatériel de l’Humanité • Patrimonio Cultural Inmaterial de la Humanidad • Património Cultural Imaterial da Humanidade
O Descobrir Portugal esteve na 1ª linha da difusão da Campanha pela Declaração do Cante como Património da Humanidade. Vale a pena recordar e.. saborear! • Trazemos-lhe os vídeos, as modas, os momentos.
• Para rever! • Para divulgar! |
|||
Fossem quais fossem os resultados da votação a candidatura já tinha ganho ►
|
• pelo interesse público que despertou; |
||
Depois de tanto trabalho e empenhamento, a celebração havia de começar logo em Paris! |
É tão grande o Alentejo. o quase hino que fazia parte do Dossier de Candidatura |
||
O Cante, como todas as nossas mais genuínas formas de arte popular e de afirmação étnica, já tinha sido dado dado como morto, peça de museu ou baú de inutilidades. • Para quem papagueava tais aleivosias,
fica este bando de vozes e sorrisos de Vila Nova de São Bento ► |
|||
E os corais femininos? Estilhaçando o mito do Estado Novo e das Casas do Povo que fazia do Cante um atributo masculino. Como uma vez me respondeu uma lindíssima velhota numa emissão em directo da Antena 1 ali para as bandas do Torrão: |
|||
|
Levadas da breca estas moçoilas da aldeia do Corvo, Castro Verde:
|
||
O Cante sempre se fez ouvir nas vendas. |
Crescido nas tabernas e nos campos, o Cante Alentejano transmitiu-se ao longo de gerações.
Com a diáspora alentejana, novos grupos apareceram na periferia de Lisboa e em diversos países de emigração – o Cante é traço identitário dos alentejanos, estejam onde estiverem!
Onde houver alentejanos… lá estará o CanteAqui, surge entoado em Tires, no concelho de Cascais: |
► Viagem musical ao Portugal contemporâneo, a um modo de expressão único e à paixão dos seus intérpretes, o filme de Sérgio Tréfaut, Alentejo, Alentejo, acabou por constituir oportunidade de debate e reflexão alargada acerca do futuro do cante. |
• Na década de 80, o Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel trouxe o Alentejo para a ribalta da música e da indústria discográfica. Percorreram mundo. Afirmaram-se na rádio e na televisão.
• Por muito que custe a alguns puristas(!), abriram caminhos e as suas músicas ficaram no ouvido. Como este Eu Ouvi o Passarinho:
|
|
E como estamos com o Natal quase aí, uma prenda que tem a ver com a quadra… Um Cante ao Menino recolhido por Michel Giacometti em Vila Verde de Ficalho. Imagens que integram a série documental O Povo que Canta, da autoria de Giacometti, realizada por Alfredo Tropa para a RTP, entre 1970 e 1972. |
Tinha de terminar com a referência ao corso esta amostragem de sons e imagens do Cante Alentejana. Ele que quis ficar sepultado na aldeia de Peroguarda, junto daqueles que tão bem o conheciam e acarinhavam.
Não esqueço uma emissão do Feira Franca (Antena 1) em Ferreira do Alentejo em que vi rolar lágrimas de rostos maduros e curtidos, pelo sol e pela vida, quando se recordou Michel Giacometti. Para eles… um amigo, um deles!