Para quem está em Lisboa, logo ali – ao alcance de um olhar ou de um desejo – Sesimbra surge como um dos passeios mais apetecíveis na margem sul do Tejo. Sempre ajustado a namoros, ternuras, confraternizações aconchegantes…
Basta cruzar a ponte e, alguns quilómetros adiante, já lá estamos.
Se preferir vagares de passeio, pode circundar Alfarim até à aldeia do Meco e depois ficar na contemplação do mar no Cabo Espichel.
Haveria vários caminhos para prosseguir, mas sugiro que escolha o que segue encostado ao Castelo de Sesimbra. Se apetecer incursão pelas velhas pedras… esteja à vontade. Vale a pena!
Senão, pode descer a estrada que o levará a entrar em Sesimbra pelo lado poente, pela Lota.
Valerá sempre a pena um passeio a pé pela avenida junto ao mar. Depois… é ir à procura de porto seguro para a Caldeirada.
Não dou sugestões, prefiro que corra riscos e emoções de busca e descoberta.
Caldeirada não tem de implicar uma grande diversidade de peixes. E nada (mesmo nada!) que tenha a ver com a ideia – quase generalizada nos nossos restaurantes – de uma verdadeira misturada dos mesmos!
Prato de subsistência dos pescadores, surgia – ao longo da nossa costa – frequentemente confeccionada com um único peixe. Quem nunca provou uma caldeirada de safio feita a preceito… não sabe o que anda a perder.
A designação do prato tinha tão somente a ver com o caldeiro onde entravam o peixe, as batatas e todos os outros comparsas desta maravilhada cozinha portuguesa.
Fica aí a receita. Para experimentar.
(Se conseguir bom peixe..!)
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• FONTE:
Receitas e Sabores dos Territórios Rurais, editado pela Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local.