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Mnemónica: «pedir algo» e não «pedir para algo».
Exemplo: O juiz pediu que se calassem.
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Estamos perante um particípio passado – no caso em apreço, do verbo ver. A expressão correta é «pelo visto». Perante aquilo que foi visto.
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Por que razão se lê «quanto muito» todos os dias? Muito parece pedir «quanto». A condição quando muito equivale à condição «no máximo».
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Corretamente, «reouvéssemos».
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A expressão acertada e lógica «é saudades de ti».
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«Come menos doces, senão engordas»: a palavra senão utiliza-se sempre que queiramos transmitir a ideia de «caso contrário», «de outra forma», «de outro modo», «de contrário», «exceto», «defeito». Já «se não» tem outro sentido: «se não te apressas, chegas atrasado».
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Alguém dorme sob a ponte se dormir debaixo da ponte e dorme sobre o jornal se o jornal estiver debaixo do seu corpo. A situação está sob controlo.
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A expressão é ter que ver. «Ter que ver» como «ter pouco que fazer».
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Correto é «colher as impressões digitais». Se tirasse as impressões digitais, ficaria sem elas – imagine a sua pele a ser rasgada, o sangue…
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Em português, grafa-se «ioga».
Socorremo-nos de O Dicionário de Erros Frequentes da Língua, de Manuel Monteiro, escritor, jornalista e revisor, fruto de anos de recolha por parte do autor de erros comuns da língua portuguesa. Editado pela Soregra, em 2015.