Home Gastrofolias Se “qualquer burro come palha”… fiquemo-nos pelo Pudim do Abade de Priscos.

Se “qualquer burro come palha”… fiquemo-nos pelo Pudim do Abade de Priscos.

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Pudim Abade de Priscos

Quantos, dos que já se deliciaram com o Pudim, saberão que o clérigo gastrónomo afinal nasceu em Santa Maria de Turiz, terras de Vila Verde? E que Manuel Joaquim Machado Rebelo era o seu nome de baptismo?

Priscos - Braga
A igreja de Priscos. Imagem de Deolinda Keng.
Clique para ampliar e ver a fotografia original

De Priscos, em Braga, foi pároco durante 47 anos. Pouco se conhece da sua actividade eclesiástica mas ninguém terá dúvidas de que terá sido um dos grandes gastrónomos e cozinheiros portugueses.

Embora, tirando o Pudim que leva o seu nome, quase não tenham ficado nenhumas das receitas que era convidado a confeccionar nos banquetes para que solicitavam a sua intervenção. Nada deixou escrito.
Segredos de ingredientes e sabores levou-os a todos consigo. Guardava-os na sua cabeça e na arte das suas mãos!

Chegava com a maleta de iguarias e ervas que colhia nas serras. No momento de temperar, expulsava toda a gente da cozinha e, a sós, celebrava os milagres que seriam aclamados à mesa, depois da fruição dos pratos.

Pudim Abade de Priscos
Também há que lhe chame
“Pudim de Toucinho”…

Sempre considerou que não valia a pena escrever ou ensinar as receitas. Porque “pode-se ensinar a receita mas não se pode ensinar a mão”. E é nos dedos e no paladar que está o segredo todo, dizia ele.

Conta-se que num banquete para o Rei D. Luís, na Povoa do Varzim, terá explicado ao soberano que um dos ingredientes de que tanto gostara era… palha! E perante reacção do rei, ter-se-á limitado a dizer que Todos comem palha. A questão é sabê-la dar…

E já que quase nada nos deixou… celebremos, ao menos, o Pudim do Abade de Priscos!
Esse… a Receita temos!

Tantas receitas de experimentar e saborear…

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(clique no nome do prato. Será encaminhado/a para a receita)

Caldo Verde (Vale do rio Minho)Arroz de Lampreia (Montemor-o-Velho)Butelo com Cascas – ou Casulas (Trás-os-Montes)Bucho Raiano (Sabugal)Peixes de rio e enguias fritas (Baixo Mondego)Pasteis de VouzelaSericá/Sericaia (Alentejo)Milhos Ricos (Ribeira de Pena)Sopa de Feijão-Frade (Lardosa – Castelo Branco)Xarém (papas de milho) com Sardinhas (Algarve)Bolo do Conde de Alcáçovas (Viana do Alentejo)ChanfanaCabrito Assado no Forno (Serra do Marão)Capão à FreamundeBolo de Cornos (Mortágua)

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Caspacho (Capacho, Gaspacho ou Vinagrada) – AlentejoPastel de Molho (Covilhã)Vitela Arouquesa com arroz de Forno (em forno de lenha)Pasteis de TentúgalPudim de Castanha (Alto Tâmega)Sopa de Sarapatel (Norte Alentejano)Celestes (Convento de Santa Clara – Santarém)Cozido Barrosão (Montalegre)Sopa da Pedra (Almeirim)Cavacas de Resende • Cabrito Assado à moda da Serra do Caramulo

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Pão-de-ló de Margaride (Receita da Casa de Pão-de-Ló de Margaride)Sopa de peixe de rio (Caneiras – Santarém)Caldeirada de SesimbraBolo do tacho (Monchique)Lombo de porco com amêijoas (Alentejo)Miga de peixe do rio com poejo (Vila Velha de Ródão)Pudim do Abade de Priscos (Priscos, Braga)Panela no forno (Covilhã)Beijinhos de amor (Lousada)

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1172706822744474.1073741832.261928367155662&type=3Saborear as Regiões, defender o Património Gastronómico Português!

Siga as ligações. Veja as receitas. Experimente. E venha contar!

• FONTE:
Receitas e Sabores dos Territórios Rurais, editado pela Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local.

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