Há quanto tempo não lhe toca um deslumbramento de Vitela Arouquesa?
Cor, consistência, aroma e sabor bem definidos. Tenra e suculenta: A cor rosada surge com o marmoreado da gordura intra-muscular.
Uma carne dos céus!
Criada em pasto natural, o seu crescimento depende muito do equilíbrio entre o ambiente e a alimentação. Ímpar, devido à sua origem como raça, forma de criação e região onde se desenvolve.
Se os animais adultos estavam talhados para outras utilidades – as fêmeas eram preciosas no leite, os machos indispensáveis a puxar carros e arados – restavam apenas os animais jovens. Com aproximadamente cinco a nove meses, entre os 70 e os 135 kg.
As vitelas dos lameiros também sobem à Serra!
São apenas considerados matéria-prima de Carne Arouquesa os animais nascidos, criados e recriados dentro dos limites da área geográfica. Que abrange quatro distritos: Viseu, Aveiro, Porto e Braga, num total de 22 concelhos, incluindo Marco de Canaveses.
A carne de Raça Arouquesa foi consagrada com a Denominação de Origem Protegida em 1994. Em 1998 foi atribuída a gestão da marca “Carne Arouquesa DOP” à ANCRA, que desde então tem colocado este produto à venda ao público nos mais diversos locais de norte a sul do país.
Tem hoje uma aceitação excelente no mercado e a sua procura vem a aumentar significativamente.
Se hoje já a vai conseguindo encontrar por aí nos restaurantes, o desafio é mesmo ir à procura destes sabores na região onde a vitela nasce, é criada e acarinhada.
Haverá coisa melhor do que conjugar descoberta gastronómica com descoberta de paisagem, usos e costume das gentes que ao longo de séculos aprimoraram esta raça autóctone?