Palavras e provérbios que só no Minho se dizem e por isso somos tão genuínos. Quantas vezes ouvimos nas nossas aldeias, expressões como berregar, em vez de berrar. Ou então provérbios como: “Gente do Minho veste pano de linho.” Sabiam que já existe um dicionário minhoto? Vejam 90 expressões típicas do Minhoe acrescentem outros que conheçam. E divirtam-se!
Guimarães:
Tona: qualquer casca
Alcatrão é espiche (não piche)
Trilhar-se: entalar um dedo numa porta por exemplo, não éaleijar (é no sentido de apertar algo)
Presigo: aperitivo
De resto, alguns não conheço e outros são só má pronuncia de quem pouca ou nenhuma escola teve. As gerações atuais falam corretamente. Algumas palavras, como venda para mercearia ( e não benda, que isso é má pronuncia) sim são genuínas e eu continuo a usar com muito orgulho nas minha origens e tradições.
Um Indreita não é endireita é um massagista, hoje em dia fisioterapeuta. Chispes enquanto pés é gíria não linguagem corrente, Brunir está correcto, passar a ferro é que não, uma vez que brunir seria mais sinónimo de engomar= passar goma na roupa para que fique impecávelmente lisa ao passar o ferro quente e já não se usa engomar camisas salvo em situações especiais. Verdugo é português e é esse o significado. Fox para lanterna é para incultos que não sabem escrever e dizer foco, que então aí seria o nome que alguns dão às lanternas – já agora também chamam simplesmente “Pilha” a uma lanterna alimentada a baterias (pilhas). E mais… Deixo agora uma engraçada para pesquisarem Pequeninho ou pequenino? Em Barcelos/Fafe/ diz-se pequeninho.
Ha uma diferença grande entre calão e linguagem popular. O calão é usar palavras com outro sentido. A linguagem popular ou localismo é o que distingue o falar do Minhoto do do Alentejano. A minha Mãe era minhota mas sem qualquer pronúncia ou uso de palavras locais do Minho, porque saiu de Melgaco aos 13 anos e estudou. Já a minha Avó, porque não estudou, nunca perdeu o linguajar típico e a pronúncia Minhota. Para ela ir a casa de alguém era “prondá casa “, as chaves eram tchabes e amercearia era a venda, tal como a frigideira era sertã. Mas o verdadeiro localismo do Norte é no Porto! Ai um cadeado é um aluquete, um pão é um molete, um idiota é morcão, um chapéu de chuva é chuço, sapatos são biqueiros, medo é cagaço, e nós Lisboetas serrmos sempre mouros!
Guimarães:
Tona: qualquer casca
Alcatrão é espiche (não piche)
Trilhar-se: entalar um dedo numa porta por exemplo, não éaleijar (é no sentido de apertar algo)
Presigo: aperitivo
De resto, alguns não conheço e outros são só má pronuncia de quem pouca ou nenhuma escola teve. As gerações atuais falam corretamente. Algumas palavras, como venda para mercearia ( e não benda, que isso é má pronuncia) sim são genuínas e eu continuo a usar com muito orgulho nas minha origens e tradições.
camurcina (casaco) – Esta não está correta. Uma camurcina, no minho, é um blusão e não um casaco.
Exacto. E Kispo um blusão com enchimento.
Um Indreita não é endireita é um massagista, hoje em dia fisioterapeuta. Chispes enquanto pés é gíria não linguagem corrente, Brunir está correcto, passar a ferro é que não, uma vez que brunir seria mais sinónimo de engomar= passar goma na roupa para que fique impecávelmente lisa ao passar o ferro quente e já não se usa engomar camisas salvo em situações especiais. Verdugo é português e é esse o significado. Fox para lanterna é para incultos que não sabem escrever e dizer foco, que então aí seria o nome que alguns dão às lanternas – já agora também chamam simplesmente “Pilha” a uma lanterna alimentada a baterias (pilhas). E mais… Deixo agora uma engraçada para pesquisarem Pequeninho ou pequenino? Em Barcelos/Fafe/ diz-se pequeninho.
Ha uma diferença grande entre calão e linguagem popular. O calão é usar palavras com outro sentido. A linguagem popular ou localismo é o que distingue o falar do Minhoto do do Alentejano. A minha Mãe era minhota mas sem qualquer pronúncia ou uso de palavras locais do Minho, porque saiu de Melgaco aos 13 anos e estudou. Já a minha Avó, porque não estudou, nunca perdeu o linguajar típico e a pronúncia Minhota. Para ela ir a casa de alguém era “prondá casa “, as chaves eram tchabes e amercearia era a venda, tal como a frigideira era sertã. Mas o verdadeiro localismo do Norte é no Porto! Ai um cadeado é um aluquete, um pão é um molete, um idiota é morcão, um chapéu de chuva é chuço, sapatos são biqueiros, medo é cagaço, e nós Lisboetas serrmos sempre mouros!