Quase diariamente, os telejornais têm feito eco do descontentamento do mundo agrícola em relação à crise e ao avolumar das dificuldades de sobrevivência dos produtores de carne ou de leite.
Se as dificuldades já eram expectáveis face ao termo dos subsídios à produção, viram-se acentuadas com o embargo da Rússia às importações provenientes da Comunidade Europeia.
Sabe-se que a atitude dos russos foi resposta às sanções decretadas pela Europa na sequência dos acontecimentos na Crimeia. E se são compreensíveis as sanções, já ninguém perceberá porque razão não é a Comunidade a assumir os custos das suas decisões políticas: Queria impor sanções… muito bem! Mas deveria ter encontrado forma de compensar os agricultores pelos prejuízos decorrentes da postura que decidiram e assumiram.
Mas o consumidor que você é – e que nós somos – dá-se ao trabalho de ler aquelas letrinhas pequenina que indiciam a origem de um produto? Isto… quando o rótulo se não limita a dizer que foi fabricado na… União Europeia! Se as grandes empresas internacionais e os colosso da Distribuição não têm nada a esconder, porquê esta atitude de não explicar convenientemente onde (e por quem) um dado bem foi criado ou fabricado?
Ainda há pouco olhávamos de todos os ângulos um iogurte – desses agora apelidados de gregos. Garantimos que não encontrámos nenhuma referência desse tipo. Serão de geração expontânea? Extraterrestres? Virtuais?
E você?
Costuma verificar qual é o país de origem dos produtos que compra no supermercado?