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“Há sempre um Portugal desconhecido… que espera por si”

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Foi a mais estimulante e criativa campanha do promoção do Turismo Interno feita em Portugal. Ou nela não estivesse envolvido Alexandre O’Neill – um poeta, um cultor de palavras, um publicista de mão cheia!

Até dói saber que esta magistral campanha promocional foi realizada em plena Ditadura. E que, depois dela, quase só aquela pobreza – com laivos de rosqueirice – da escapadinha e um pobre e linear vá para fora cá dentro. A recordar a anedota clássica:
– Maria, põe a mesa na varanda que hoje vamos almoçar fora.

Confrangedora a falta de criatividade dos criadores nacionais e a incapacidade crónica das estruturas oficiais de divulgação turística.
Quer centrais, quer regionais… Com os equilíbrios episódico-conjunturais do jogo partidário a determinarem preenchimento de cargos de liderança e opções… tudo menos estratégicas!

Mais confusos são os jogos de poder e influência na relação com mercados estrangeiros: soluções pantanosas que nada ajudam à construção de um perfil sólido, atractivo e duradouro do Destino Portugal.
Seria compreensível que ao Turismo de Portugal fosse cometida a responsabilidade da Promoção Externa e às Entidades Regionais de Turismo a capacidade de captação dos fluxos internos. Mas nunca ninguém convenceu da bondade e utilidade das Agências Regionais de Promoção – se os dinheiros de que dispõem são em grande parte provenientes do Orçamento Geral do Estado e de fundos comunitários, se não é significativo o contributo dos privados no financiamento dessas estruturas, para quê estes órgãos híbridos? Uma espécie de parceria público-privada paga pelos do costume?

Nesta altura, andam para aí tudo contentinho com os números do Turismo. Sem que alguém queira reconhecer que pouco demonstram de capacidade de captação de fluxos turísticos e são mais resultado da crise e da insegurança que obrigou os europeus a optar por destinos de proximidade. Associada ao inferno em que se transformou a bacia do mediterrâneo: da Tunísia ao Egipto, da Síria aos refugiados que desembarcam nas costas da Turquia, Grécia e Itália…

A esperança de sucessivos responsáveis parece ser… que estas zonas continuem a ferro e fogo, para que o´Portugal permaneça atractivo e apetecível (também em termos de preços!) para quem o procura!


Nota final:

Alguns poderão não gostar do que ficou dito. Mas é a nossa opinião!
E o trabalho que todos os dias realizamos de divulgação de Portugal em todo o universo da Língua Portuguesa – através do conjunto das nossas páginas na Net e sem cêntimo de dinheiros do Estado – confere-nos, no mínimo, o direito a opinar.
E contra isso… (como diz o povo) batatas!


 

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O que nós gostamos mesmo é de… Passear!

Parar aqui ou ali para um copo, uma paisagem ou dois dedos de conversa…

Você, que ocasionalmente passou pelo Descobrir PORTUGAL, ou a ele foi trazido pelos nossos links, perguntará:
O que é que estes tipos sabem para ter Páginas com a ousadia de aflorar temas como Turismo, Produto Turístico ou Oferta Turística?

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